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Eu quero o amor das manhãs frescas de orvalho
O amor original, inigualável, único
Sentimento vivo que não tem precedentes,
Não ocupa espaços vazios nem promete companhia ao solitário
Quero o amor incomparavelmente novo, essencial
Amor sem matizes ou nuances, amor puro
Quero amor de sol nascente, de água brotando da terra
De sons de pássaros despertos e cheiro de relva orvalhada
Quero amor a escorrer nas mãos colorindo flores, plantando jardins
Amor que canta anunciando a manhã e assopra nuvens ao meio dia
Amor, translúcido, pleno, que vibra na tarde colorida e se aquieta ao crepúsculo
Amor que se recolhe às notas cintilantes das estrelas
E guarda-se em noturnos sussurros enluarados
Vibrando ao movimento dos astros em segredos de mágicas sombras
Amor que não adormece, descansa e veste-se de luz para cada alvorecer.
Autoria: Helen Drumond
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